A segunda metade dos anos 90, não produziu muitos políticos habilidosos. Brizola, talvez, com um pé na primeira metade. O resto da nossa inteligência política foi convertida em safadeza. Lula, hoje, é o principal responsável pelo não-impeachment do presidente da república. A manchete não é "Lira não vota pedidos de impeachment" é "Lula não quer a frágil oposição o impeachment". Faz isso, ao mesmo tempo que evita acenar para as elites e deixa a imprensa criar o mantra de que seu melhor jogo é "calado", esperando o antagonismo da campanha eleitoral. Vivemos, hoje, o PT de 2015: melhor prever como é mais fácil ganhar amanhã e dobrar a aposta. Vencer com Temer no governo era mais viável em 2016. Hoje, só com Bolsonaro elegível, Lula vence. Chegamos no estágio no qual a política brasileira é dependente da destruição do Brasil e da sua ingovernabilidade. Somos reféns de canalhas. Fomos sequestrados por canalhas.
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