Então, engulam:
A esquerda não é uma novidade absoluta cujas propostas e possíveis resultados ainda estão em aberto ou sendo explorados, investigados e discutidos. A esquerda é um conjunto de idéias, comportamentos, politicas, orientações etc. que tem, a esta altura, uma longa história de tentativas e erros, sobretudo de erros, muitos erros. Na sua forma mais reconhecível ela já tem mais de cem anos e, em linhas gerais, já passou dos duzentos. Ela foi testada nos mais diversos habitats humanos com cobaias das mais diversas procedências. Ela já foi, por assim dizer, aplicada aos mais diversos povos, grupos e indivíduos em lugares igualmente diferentes entre si, sociedades variadas e em várias épocas distintas. A única coisa realmente uniforme em todos esses experimentos é o resultado: sempre igual ao anterior, sempre igual ao próximo. Alguém definiu a loucura como a repetição seguida do mesmo procedimento na esperança de, alguma hora, chegar a um resultado diferente. Cada nova tentativa de aplicar as doutrinas de esquerda a uma nova sociedade (ou, novamente, à mesma sociedade) é mais um exemplo desse tipo de repetição. E, quando o Brasil e os brasileiros finalmente despertarem e constatarem que estão numa situação muito pior do que aquela em que estavam quando resolveram investir nesse experimento, aí os responsáveis e os voluntariamente iludidos mentirão dizendo que não tinham como saber que tudo daria no que deu, ou que tudo deveria ter dado certo, mas alguém apertou um botão errado aqui, deixou um parafuso meio solto ali e assim por diante. Nada mais fácil, porém, caso se insista nesse experimento, do que prever o futuro do país. Que pena.
Catei no Feicibuqui do Nelson Ascher:
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