quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O desarmamentismo vem do provincialismo e vai para a terceira-imundice


Nações com a população civil armada são mais corteses, organizadas e, definitivamente, mais civilizadas. É difícil saber quando a doença do desarmamentismo atingem uma população. Mas é um vírus que se aloja aos poucos, com um raciocínio tão débil quanto sútil e homeopático. Ninguém consegue convencer uma população inteira a comprar sua própria covardia de um dia para o outro. Aniquilar a hombridade leva tempo.

Quando você é assaltado, boa parte da culpa é do estado, especialmente, quando é ele que dá ao bandido a certeza de que está indefeso. Não lhe proteger é apenas parte da culpa do estado. Não dar condições de trabalho e vida honesta ao bandido é outra parte. A residência genuína da culpa, na minha opinião, o maior dos motivos, é resultado da proibição da auto-defesa. É a única culpa injustificável pela falta de recursos. É inabilidade moral e intelectual pura.

Há quem fale em estado mínimo. São animais, semi-alfabetizados, parcos de leitura e capacidade de observar o mundo. Na verdade, o liberalismo sugere um estado máximo. Máximo de educação, máximo de segurança pública e máximo de saúde. O resto é inutilidade, penduricalho jurídico e conchavo para agradar o gado e transformar os "impostos" em "arrecadação".

Foi Lincoln que fez da América um lugar livre. Mas foi Samuel Colt que fez desse lugar uma nação de iguais. Ou nos contentamos com nossa condição de terceira-imundice ou precisamos repensar tudo a esse respeito.

Sem mais, meritíssimo.

Nenhum comentário: