sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Desejos para 2014

Espero que, em 2014, as pessoas se inspirem de nas luzinhas de natal e aprendam a usar a alavanca de pisca dos seus carros;

que todos aqueles retardado que xingam a desonestidade da Rede Globo parem de alimentar a desonestidade do Feicibuqui, o maior vendedor de Ray-ban por R$69,99 do mundo;

que as pessoas aprendam a usar o pescoço, ao invés de se preocuparem com o comportamento sexual alheio.

que os velhos (também chamados de idosos) decidam, afinal, de qual lado da calçada querem andar;

que o Sarney morra e o Maranhão possa ser devolvido ao Brasil;

que a morte do Sarney seja lenta e dolorosa;

que todas as pessoas que mantêm seus relacionamentos alicerçados no ciúme sigam o seu real destino: levar chifre;

que os miserentos apoiadores da alta circulação de bicicletas aprendam a andar sem fones-de-ouvidos e parem de andar em cima das calçadas;

que as pessoas finalmente parem de usar máquinas fotográficas dentro de aviões;

que as pessoas aprendam a escrever para criticar coisas escritas e falar para criticar coisas faladas ou, ao menos, aprendam a usar os plural;

que seios e bunzanfas feias deixem de ser bons argumentos políticos ou, ao menos, sejam substituídos por seios e buzanfas bonitas;

que as mulheres parem de chamar de "putas" outras mulheres, sexualmente mais liberais, ou apenas mais gostosas; e que os homens que fazem isso saiam do armário; 

que a classe média pare de fazer manifestações pedindo justiça para todos os crimes que aparecem na TV;

que os estudantes da FFLCH finalmente possam ir morar no Uruguay para aproveitar o liberalismo da maconha e sofrer um pouquinho com com o liberalismo da caça de javalis;

espero que os caras das ciências políticas admitam as diferenças entre esquerda e direita, e que entendam que o brasil, quando o assunto é putaria com o dinheiro público, é ambidestro.

Se não for pedir demais: espero que o copo não esteja nem meio cheio, nem meio vazio, mas com uma dose de vodka.

Sem mais, meritíssimo. 

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