quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Jaguara: o gato-do-mato

Tomei umas cajibrinas e fiz um vídeo com os melhores momentos do Jaguara. O coitado nasceu para ser selvagem. Deu azar de ficar órfão. Foi cuidado desde recém-nascido pela veterinária Marcela Elisa Pearson e, com uma baita dose de sorte misturada à competência médica, sobreviveu.

O Jaguara é meu alterego versão gato-do-mato: impaciente, irritado, reclamão, mas ronronento.

Antes que o Ibama pense em me prender, eu explico. Depois de perder a mãe atropelada e ser resgatado pela Brigada Ambiental, ele precisou ser alimentado na mamadeira. Por falta de leite materno, teve raquitismo, três das quatro pernas pararam de funcionar. O bicho quase morreu, e eu junto, claro. Mas, por astúcia da minha veterinária (a Marcela cuida de mim também), ele ficou bem. Agora, quatro meses depois, foi para um zoológico, porque infelizmente não vai conseguir viver no mato. E não pode viver dentro de um apartamento. A boa notícia é que se deu bem com os tratadores e veterinários do zoo e, de quebra, ganhou uma namorada!

Mesmo assim, a saudade é muita. Acabei tomando uns tragos e fiz um vídeo com algumas imagens do querido Jaguara. Vamos esperar que ele consiga produzir alguns jaguarinhas e diminuir o déficit populacional da espécie, em risco de extinção por causa de um outro animal muito mais jaguara, cretino e fedorento.

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