Uma vez, eu disse: "atualmente, falta macho no jornalismo". Lógico que fui mal interpetrado. As barbies que ficam quatro anos em um curso superior sonhando em ocupar espaço na previsão do tempo me chamaram de machista, reacionário, retrógrado e blá, blá. Como a Rita Lee se garante "mais macho que muito homem", logicamente falamos, eu e ela, a mesma língua. Lee destaca a macheza com o sentido de hombridade, um termo que não distingue mais gênero e vale para todo mundo, ou seja, quase ninguém.
Um dos raros exemplos de hombridade, um dos caras mais machos do jornalismo brasileiro é Paulo Beringhs. Até quarta-feira passada, ele tinha um programa na TV Brasil Central, controlada pelo governo de Goiás. Vetado, pela direção da emissora, de entrevistar o senador Marconi Perillo, Beringhs explicou porque a entrevista não aconteceria. No mesmo golpe, deu uma esparramada contra seu colega de bancada, Cléber Ferreira, escalado pela emissora para ser o seu substituto: "garanta seu emprego que eu garanto minha dignidade", disse despedindo-se.
Um comentário:
Nooosaaaaaaa, apavorada, realmente, admirei pra caramba, quero no mínimo 30 minutos de conversa e um autógrafo desse cara!
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