Não tive coragem de assassinar meu Twitter. Mas quase. Mesmo sem sua morte permanente, coloquei-o em um limbo: desativei a conta, entregando a senha para uma pessoa de confiança. Meu objetivo é só voltar a postar lá, depois que estiver em algum mestrado ou com as coisas organizadas na vida off line. Lá por 2011, quem sabe.
Tuitei 5906 vezes, em menos de um ano. O esperto sabe o que falar. O esperto³ sabe quando chega a hora de voltar ao ponto de escuta.
Quem não se entregou aos caprichos do Twitter pode não entender minha posição. Mas o que tem de mal? Não é só mais um dispositivo? Não é só outra rede social? Caros, não tenho Orkut pessoal; minha conta no Facebook é movimentada de acordo com as eras geológicas; mas estava maluco com o Twitter. Ficava com o dispositivo acessado durante todo o tempo, tuitava do celular. No banho, ficava pensando em frases com 140 caracteres. Daí chega aquela hora inevitável: a brochada. Saturei.
Basicamente, o Twitter é habitado por personagens extremos, muita gente metida a nerd, outros - como eu - revoltados com a vida, fazendo graça das desgraças. Muita, muita gente replicando freneticamente cada bocejo seu. Trocando em miúdos: uma excelente forma de se sentir sozinho no meio de um desfile militar. Cansei.
Recomendo, catedraticamente, que todo jornalista no exercício da profissão movimente uma conta no Twitter. Não é meu caso, nesse momento. Então, voltarei quando julgar que devo.
Até mesmo esse blog ficou figuradamente esquecido durante minha excursão pelas terras da meta-linguagem. Agora, devo voltar, vez que outra. Não ao blog, porque não firmo compromisso com coisas que não provocam mudanças positivas na minha conta no Banrisul. Devo voltar aos estudos, ao meu trabalho de conclusão de curso, pesquisas acadêmicas, projeto de mestrado e outros quetais.
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