segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Solo en P

Essa é uma rica contribuição do colega Sérgio Schitt. Depois do Monólogo do M, eis que surge:

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais.

Porém, parou porque preferia pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pindamonhangaba. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Pouco praticou, porque padre Pereira, paroquiano praticante, pediu para pintar panelas.

Posteriormente, pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, preferiu partir para Portugal para permanecer praticando pinturas. Preferiu Paris.

Partindo passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos.

Pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo pico. Pastores passavam pelas picadas provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo, percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

Pacientemente, pediram pousada perto. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos. Pedro Paulo preferiu precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo.

Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. 'Povo previdente!', pensava Pedro Paulo. 'Preciso partir para Portugal, porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses'. Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes. Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo. Pedro Paulo partiu pensando pintar permanentemente, pois pretendia progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelo pai Procópio para pedir permissão para praticar pintura. Partiu para província.

Penetrou pelo portão principal. Pediu provisões para partir prontamente, pois precisava prosseguir praticando pinturas.

Porém, pai Procópio, puxando-o pelo pescoço, proferiu: 'Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou, perfeitamente, prima Petúnia.

Porque pintas porcarias? - Papai - proferiu Pedro Paulo -, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pai Procópio, pegando Pedro Paulo pelo pulso, procurou pelos pertences partindo prontamente, pois pretendia por Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Pisando por pradaria, pai Procópio procurou Péricles: primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Perambularam. Passaram pela picada, pois pretendiam pernoitar pertinho para procurar primo Péricles. Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, piabas. Passado pouco prazo, pegaram pacus, pirarucus. Poucas piranhas. Pedro Paulo procrastinava... Primo Péricles, pai Procópio. Poucas palavras proferiram.

Porém, pai Procópio prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras. Posteriormente, Péricles pediu para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.

Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pedro Paulo pereceu pintando prédios para Pericles, pois precipitou-se pelo píncaro. Pobre Pedro Paulo, padeceu pintando... Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar...

Pensei.

Portanto, pronto!

Parei peremptório!!!

Putz!

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