quinta-feira, 20 de março de 2008

Por hora, Cururu caiu no rio

Everton Maciel

Foram sete horas de sessão nesta quinta-feira até que o vereador do PV Cláudio Insaurriga, conhecido como Cururu, teve seu mandato cassado por 12 votos a dois e uma abstenção, na Câmara de Vereadores de Pelotas.

O motivo foi falta de decoro parlamentar, por conta da atitute do vereador em plenário em 22 de janeiro deste ano. Na ocasião, Cururu fez um "trabalho de exorcismo" no plenário da Casa. Vestido com uma túnica branca, de crucifixo ao peito e com uma coroa de espinhos na cabeça, ele cortou a cabeça dos dois bonecos sem foto. Para realizar o ato, o vereador teria se aconselhado com um especialista em magia negra da cidade.

O assessor jurídico de Cururu deve entrar com um pedido de anulação do resultado semana que vem. Se não conseguir reverter o quadro, o vereador ficará inelegível por oito anos, e quem assume no seu lugar é o jovem suplente Eduardo Leite (PSDB), de 23 anos — hoje chefe de gabinete do prefeito de Pelotas, Adolfo Fetter Júnior (PP).

Agora, com Cururu caçado, posso transcrever as palavras do presidente da Câmara de Pelotas num encontro que tive com ele terça-feira, 20. Ao ser perguntado sobre a possível cassação do colega, Otávio Soares (PSB) disse:

Se não for caçado, pode fechar a Casa.

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