Solicitaram-me que fizesse um trabalho, ou seja, uma reportagem sobre sucesso. Para encontra pessoas de sucesso e escrever sobre a vida delas. Meu editor deu-me, como sugestão de entrevista, uma lista de nomes de pessoas que ocupam cargos importantes em empresas, na maioria multinacionais.
Com um gravador, um caderno de anotações e uma maquina fotográfica, lá fui eu a campo para colecionar o material necessário para o trabalho, que deveria ficar pronto em no máximo uma semana.
Todos os meus entrevistados, disseram que se consideravam pessoas de sucesso porque ocupavam um cargo importante e que chegaram ao sucesso por estudaram nas melhores escolas, graduaram-se nas melhores e mais conceituadas universidades do país, tiveram o máximo de dedicação em tudo o que fizeram, etc e etc.
Quando ia entrevistar o último da lista prevista, marquei a hora em seu escritório, mas ele teve uma reunião de urgência e pediu para transferir a entrevista para mais tarde. Quando me avisaram eu já estava na recepção da empresa, e resolvi aguardar lá mesmo.
Enquanto aguardava, sai para rua e encontrei um vendedor ambulante. Estava vestido modestamente e tinha uma aparência de alguém sofrido. Ele oferecia brincos, pulseiras, anéis e outros artigos do gênero. Artesanato que ele mesmo fabricava. Resolvi fazer a ele a pergunta que eu mais tinha feito aquela semana. - Você se considera uma pessoa de sucesso? Para minha surpresa respondeu que sim. “Sim, de muito sucesso”, disse, com um visível entusiasmo pela oportunidade de responder a uma pergunta de tamanha importância para ele.
Tive que perguntar por que se considerava alguém de sucesso. E ele fez um rápido relato de sua história.
“Tenho 9 irmãos, cada um tem um pai diferente, minha mãe era prostituta. Meu pai eu não conheci, mas soube que estava na cadeia, condenado a 60 anos de prisão por crimes hediondos. Criei-me sem nada e nem ninguém. Com 7 anos já tinha que lutar pela minha própria sobrevivência na ‘selva de pedra’. Convivi com drogas, criminalidade e tudo de ruim que a rua pode oferecer. Um dia eu decidi que não queria mais aquela vida e decidir correr atrás do sucesso”.
Então me perguntou ele: “um cara filho de uma prostituta com um pai presidiário, que cresceu no mundo sem ninguém, ter uma família e sustentá-la trabalhando dignamente, não é uma pessoa de sucesso?”
Afinal, onde fica este lugar chamado sucesso? No gabinete principal da empresa, no gabinete do palácio da cidade ou na consciência de viver dignamente, as suas custas, é claro.
Com um gravador, um caderno de anotações e uma maquina fotográfica, lá fui eu a campo para colecionar o material necessário para o trabalho, que deveria ficar pronto em no máximo uma semana.
Todos os meus entrevistados, disseram que se consideravam pessoas de sucesso porque ocupavam um cargo importante e que chegaram ao sucesso por estudaram nas melhores escolas, graduaram-se nas melhores e mais conceituadas universidades do país, tiveram o máximo de dedicação em tudo o que fizeram, etc e etc.
Quando ia entrevistar o último da lista prevista, marquei a hora em seu escritório, mas ele teve uma reunião de urgência e pediu para transferir a entrevista para mais tarde. Quando me avisaram eu já estava na recepção da empresa, e resolvi aguardar lá mesmo.
Enquanto aguardava, sai para rua e encontrei um vendedor ambulante. Estava vestido modestamente e tinha uma aparência de alguém sofrido. Ele oferecia brincos, pulseiras, anéis e outros artigos do gênero. Artesanato que ele mesmo fabricava. Resolvi fazer a ele a pergunta que eu mais tinha feito aquela semana. - Você se considera uma pessoa de sucesso? Para minha surpresa respondeu que sim. “Sim, de muito sucesso”, disse, com um visível entusiasmo pela oportunidade de responder a uma pergunta de tamanha importância para ele.
Tive que perguntar por que se considerava alguém de sucesso. E ele fez um rápido relato de sua história.
“Tenho 9 irmãos, cada um tem um pai diferente, minha mãe era prostituta. Meu pai eu não conheci, mas soube que estava na cadeia, condenado a 60 anos de prisão por crimes hediondos. Criei-me sem nada e nem ninguém. Com 7 anos já tinha que lutar pela minha própria sobrevivência na ‘selva de pedra’. Convivi com drogas, criminalidade e tudo de ruim que a rua pode oferecer. Um dia eu decidi que não queria mais aquela vida e decidir correr atrás do sucesso”.
Então me perguntou ele: “um cara filho de uma prostituta com um pai presidiário, que cresceu no mundo sem ninguém, ter uma família e sustentá-la trabalhando dignamente, não é uma pessoa de sucesso?”
Afinal, onde fica este lugar chamado sucesso? No gabinete principal da empresa, no gabinete do palácio da cidade ou na consciência de viver dignamente, as suas custas, é claro.
Jonas Diogo
Um comentário:
A Audacia é a "medida" do sucesso.
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