domingo, 28 de setembro de 2014

Enquanto houver PMDB, não haverá democracia

O PMDB não é um partido político. O PMDB é um raciocínio político.

Trata-se do câncer cerebral mais nefasto e profundo do país.

Aqui, no Rio Grande do Sul, o PMDB orgulha-se de não estar enfileirado ao governo federal. Não ocupa cargos federais e não apoia a reeleição da presidente Giuma. Mesmo assim, não deixa de ser o PMDB.

Só haverá democracia quando o PMDB for extinto. Não o partido, o raciocínio. O fisiologismo. O desespero por mamar na teta do estado e devolver só o saco murcho. Todos os partidos tem um PMDB dentro de si. Quanto mais à esquerda, mais PMDB. Quanto mais à direita, mais PMDB.

Sobre o passado também existe esperança. A minha é de que a morte de Orestes Quércia tenha sido dolorosa. A respeito do futuro, a única esperança política sustentável é a morte lenta e gradual do PMDB. Pensando bem, esse negócio de esperança é um atestado de burrice tremendo.

A Vice fez uma matéria muito bacana. Enrolei até aqui só pra recomendar. 

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