terça-feira, 1 de abril de 2014

Estupro e outras cretinices - a imortalidades da ignorância

Amanhã ou depois, vai aparecer uma pesquisa dizendo que mulheres negras merecem ser estupradas com mais frequências que as brancas. Isso provará que nada deve ser decidido no voto, quando o assunto for liberdade e igualdade; mas, obviamente, a gente não vai conseguir reconhecer algo tão elementar. Somos mais rasos que um pires de chá.

Não tenho certeza a respeito de muita coisa. Mas não tenho dúvida a respeito de uma: se a imortalidade fosse uma alternativa viável, e dependesse das pessoas optarem ou não pelo direito de morrer, restariam no mundo apenas os mais insuportáveis da nossa espécie. Lunáticos de toda ordem.

Só um completo psicopata se interessaria em viver para sempre. Eles organizariam eleições e plebiscitos permanentemente para saber o que os outros insuportáveis pensam a respeito das vidas um dos outros, da forma como eles devem se comportar e das roupas que devem vestir. O mundo seria um completo hospício de imortais.

Por fim, não tenho dúvida, os imbecis imortais passariam o tempo todo tentando matar uns aos outros. Em vão, tal qual as eleições e plebiscitos.

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