quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Hipsteres e suas malditas bicicletas

Código Brasileiro de Trânsito de 1997

Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.

Quando eu desaparecer do blog por muito tempo, é provável que tenha sido preso. Nessa semana, contive minha ira para não espancar até a morte um maldito hipster. Os hipsteres são a nova moda de Porto Alegre. Os emos foram crescendo. Alguns tomaram juízo. Outros se tornaram neo-budistas de apartamento, retardados mentais que ouvem LP e se acham muito mais cools que a média. Com isso, proliferou-se o uso das bicicletas. Não tenho absolutamente nada contra bicicletas. Usei bicicleta por muito tempo, inclusive, para ir trabalhar. Mas, no caso dos hipsteres, esses cretinos filhinhos-do-papi-criados-no-leitinho-com-pera e passeios de SUV, há a moda da bicicleta. A proliferação de magrelas é a onda do momento. Pouco me interessam os argumentos espúrios em troca do meio ambiente e da sustentabilidade. Enquanto for moda é moda e as modas passam.

Nessa altura você deve estar pensando que eu vou espancar alguém simplesmente por ele aderir a uma moda. Logicamente, isso seria outra imbecilidade. Eu vou espancar alguém a próxima vez que correr o risco de ser atropelado na calçada. Simples assim. A próxima vez que um maldito hipster ameaçar meu espaço de pedestre na calçada com sua maldita bicicleta, ele apanhará tanto que seus filhos nascerão com óculos ray-ban e dores nas costas. Lugar de bicicleta, como prevê a lei já citada, é na rua, junto com os outros veículos. Porque, antes de ser uma modinha de bosta, a bicicleta é isso: um veículo. 

Pouco me interessa, como pedestre, que o miserável corra risco de vida em meio aos carros. Pouco me interessa que o governo incentive a venda de carros e não dê espaços adequados e ciclovias. Apenas, não quero ser atropelado por um demente com fones de ouvidos tão gigantes quanto sua burrice que borboleteia pelas calçadas com sua maldita bicicleta como se isso fosse a coisa mais especial e legal do mundo. 

O código de trânsito não permite a circulação de bicicletas nas calçadas por um motivo óbvio: os pedestres são vulneráveis aos veículos, seus estúpidos! 

Sem mais, meritíssimo. 

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