quinta-feira, 4 de julho de 2013

Fim do Google Reader, e agora?

O Google Reader se foi. Eu pensei que não iria. Todo mundo é esperançoso com a permanência dos seus grandes amores. Eu não. Sabia que ele me abandonaria e resolvi procurar outro amor. Visitei prostitutas pagas em noites de programas. Busquei sites tendenciosos que só buscavam me explorar e entupir de publicidade ruim minha vida igualmente amarga. Agora, desisti. Nunca mais amarei. Firmei um compromisso profissional com o Feedly. É só até onde consigo chegar.

Não há como saber porque a Google abandonou seu leitor de feeds. Um dos fatores decisivos é o fato das pessoas que usam o Facebook serem estúpidas demais para saber o que é um leitor de feeds. Apresentar desse jeito, dá a impressão de que há a necessidade de ler. Imagine! Ler nos dias de hoje! Só o que faltava mesmo.

Estou cada vez mais convencido que as redes sociais são uma espécie de aterro sanitário do pensamento humano. Faz sentido se você não vê o menor sentido na existência delas. Uma espécie de massificação do pensamento que gera fascismo e burocracia tática com regras de etiqueta próprias e de fácil compreensão, se você não pensar nelas nunca.

Qualquer semelhança com o totalitarismo do comunismo e o Facebook não é mera coincidência. Mesmo assim, me curvo, e estou lá.

Agora, sem um leitor de feeds para amar, o mundo fica menos colorido. Preciso me render.

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