Essa veio da minha querida e amada terra natal. Tirando o fato de que nasci no mesmo lugar que a Xuxa, gosto de Santa Rosa. É um lugar bom para morar. Pois bem.
Um vereador da cidade, Miro Jesse, colocou um projeto para tramitar na câmara local buscando um ambiente público para agradar seu curral eleitoral. Ele quer o "Dia da Música Gospel".
Isso. Um dia no calendário oficial do município, entre as festas de emancipação e outros eventos cíveis, para que "o movimento da música religiosa seja enaltecido".
"A idéia (sic), segundo o vereador, é definir o primeiro sábado do mês de dezembro como a data a constar no calendário de eventos no município", diz o jornal local.
Na prática, significa um crente reclamando espaço público para sua fé lunática e doidona. É isso que Jesse é: um cabeça-pequena sem a capacidade de entender os fundamentos mais elementares do estado laico e das diretrizes básicas que proíbem o poder público de se envolver em eventos religiosos.
Isso significa que os crentes não podem usar as praças para cantar e dançar as músicas ruins deles? Claro que não. Significa apenas que a prefeitura e a Câmara de Vereadores não têm nada com isso. E não devem estimular uma religião em detrimento das outras e, inclusive, da ausência de religião.
Num país onde as missas e os cultos evangélicos, lotados de pessoas com baixa capacidade intelectual, são locais para captar votos inocentes e fáceis, aqueles que defendem a moralidade mínima da democracia, como eu, são os grandes vilões.
Com informações do Jornal Noroeste
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