quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Macacos Para Todos os Lados nas Redações

Tem ideias que só podem partir de mentes feudais. Existe um indivíduo chamado Vilson Winkler. Vilson pensa ser o representante de uma cidade chamada Porto Mauá. Sabe essa ideia de "jornalismo cidadão", inventada por algum acadêmico estúpido e repetida por todos os outros? Vilson é desses "jornalistas cidadãos". Às vezes, assessor de imprensa; às vezes, balconista de bar. Porto Mauá, por sua vez, é um pequeno buraco ao lado da barranca do Rio Uruguai, na divisa com a Argentina. A cidade já deveria ter sido inundada para a construção de uma barragem, faz muito tempo. Sabe dessas cidades que nunca deveriam ter sido emancipadas? Porto Mauá é dessas. Já falei de outra trapalhada do Vilson, há muitos anos atrás. Se bem que ele e a cidade são irrelevantes demais para afetarem a estrutura da informação de um jeito muito prejudicial. Então, ignoro quando leio seu nome em algum lugar.

Mas, como todo cagalhão constante, ele procura "notícias" e reproduz erros de ortografia sem pensar. A última cagalhada foi reproduzida pelo finado Correio do Povo, jornal que já foi dos maiores do Estado, mas hoje pertence ao Bisco Macedo e aos mafiosos da Record. O jornal está tão ruim que é representado por assessores de imprensa em alguns lugares do interior do Rio Grande do Sul. Pois, eis que um desses assessores, tão parcamente alfabetizado quanto o Winkler, caiu numa peça: noticiou como sendo uma grande maravilha da natureza o fato de alguns macacos saguis, espécie que no Brasil é um animal exótico alheio a mata nativa, viverem como se fizessem "parte de uma família" lá no interior de Mauá. "Adoraram os animais como se fossem animais de estimação", diz a notícia do jornaleco que já foi jornalão. Exaltam um crime, como se fosse louvável. Coisa de quem copia e cola sem pensar.

Só lhes peço uma coisa: por favor, tirem-me da frente de animais desse tipo, corro o risco de agredi-los. Não os saguis. Jamais machucaria um sagui. Mas os jornalistas de plantão. Merecem um gato morto na cabeça, até que se ouça miados. Cologangem tem limite. "Noticiam um crime como sendo uma maravilha", me diz uma veterinária que viu a notícia.

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