Livros na bagagem

Salvo as exceções sexuais, nada pode me deixar mais feliz do que ter amigos. Do ponto de vista prático, ter amigos é ainda melhor do que muita coisa ligada ao sexo.

Para ser meu amigo basta:

a) ter um Q.I. de três pontos;

b) lembrar de me trazer alguns livros na bagagem.

No Brasil, livros são caros e os custos de frete não ajudam em nada a vinda deles do exterior. Como são pesados, conta o mesmo peso de uma garrafa de cachaça.

Sempre pago minhas compras contrabandeadas. É verdade também que livros não são tributados pela Receita Federal do Brasil para serem importados. Ou seja, não é preciso declarar livros nos aeroportos e nas fronteiras.

Dois grandes amigos meus vieram do estrangeiro, há pouco, e me trouxeram lindos e maravilhosos livros. Todos eles ligados a minha dissertação de mestrado. Estou felicíssimo. Mais faceiro que guri de alpargata nova!

Gostaria de agradecer ao Jacob Pétry, escritor, jornalista e um grande teórico do desenvolvimento pessoal. O Jacob tem ajudado muita gente com os seus livros e ainda encontra tempo para me ajudar com os livros que eu preciso! Um grande coração. Veio dos EUA com a bagagem cheia e mesmo assim me trouxe dois verdadeiros tijolos do utilitarismo moderno.

Igualmente, muito obrigado ao meu colega de mestrado e quase irmão, Lucas Duarte Silva. Ele veio da Inglaterra trazendo nada menos do que seis livros! Todos serão muito úteis. O Lucas é uma grande figura e me ajuda muito em todas as horas, boas e ruins.

Muito obrigado aos dois.