Jr. Grings, de algum lugar no meio do mato no Tocantins
Falar sobre a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista é algo, digamos, estranho. Toda a luta para defender uma ideia é justa, mesmo que a ideia não seja tão justa assim. Entretanto, essa bagunça toda perdeu o sentido. A ideia virou ideologia, o próximo passo será a criação de uma religião.
O que mantém uma ideia viva é justamente sua oxigenação, a aceitação de novas ideias, a possibilidade de construção de uma ideia melhor. Quando isso não tem espaço temos então uma ideologia, ou seja, fixamos uma ideia e tudo que for contrário deve ser repelido. O interessante desse processo é que acontece tão rápido que dificilmente percebemos.
Neste exato momento, um defensor desse protecionismo está pensando: o que isso tem haver com a questão? Simples, essa luta perdeu o sentido quando deixou de lutar pelo jornalismo e passou a lutar pelo jornalista. Se a formação acadêmica fosse um diferencial inquestionável o próprio mercado reconheceria. Entretanto, se existe espaço para pessoas com formação em outras áreas é porque o jornalismo ainda necessita dessa oxigenação na construção das duas idéias.
Uma prova de tudo isso, é que não observamos essa mesma mobilização de classe para exigir melhoras nos estabelecimentos de ensino de comunicação social. As críticas contra algumas práticas totalmente descabidas da grande mídia em coberturas sensacionalistas são muito tímidas. Também não lembro de bandeiras levantadas contra a parceria entre os meios de comunicação e os poderes municipais nos pequenos municípios Brasil a fora.
Percebam: o jornalismo tem bandeiras mais importantes, e que com maior influência a seus recebedores de notícias. No entanto, a principal luta está onde? A garantia profissional de graduado em comunicação social – habilitação em jornalismo.
Quando a luta deixou de ser pelo jornalismo e passou a ser pelo jornalista, perdeu o sentido. Logo, ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário