Se você não está me entendendo, muito provavelmente é porque eu não esteja lhe dando explicação alguma.
A internet estabeleceu um novo nível de relativismo. Permanentemente, em rede, é como se todos estivessem se justificando com todos. Todo mundo diante de toda gente. Essa é uma falsa ilusão. As ilusões falsificadas, na maioria das vezes - descontado o ilusionismo artístico de Maurits Cornelis Escher, talvez -, repousam sobre falsos problemas morais.
Afinal, temos algum motivo para nos comprometermos com a internet? Sinceramente, é possível imaginar que empresas e instituições devam se preocupar com suas imagens. Mas eu gostaria de conhecer um sólido motivo que me convença a assumir algum comprometimento on line, independente da minha folha de pagamento. Facebook, Twitter ou qualquer coisa do tipo. Não visualizo motivo algum para colocar em alguma rede social um perfil profissional sério; muito menos, consigo imaginar alguma situação onde deva responder pelas minhas opiniões agressivas quando elas são socialmente inofensivas; aparentemente, também estou suficientemente velho para acreditar que algo publicado ou produzido por minhas famigeradas unhas roídas seja capaz de mudar a opinião de alguém ou "fazer alguém refletir" sobre qualquer coisa.
Ninguém reflete na internet.
Nenhuma campanha iniciada na internet - salvo a marcha para Jesus e a marcha pela maconha, eventos onde o público se confunde - dura mais que algumas horas e os abaixo-assinados on line desempenham uma função social semelhante ao programa do Fausto Silva. Se você acredita em algo desse tipo, precisa abrir um livro e não dirigir a palavra para mim, a troco de ouvir algum palavrão. Simples.
O que eu faria com com publicações acadêmicas, se fosse levar em conta a posição política de qualquer bagaceiro um na internet? Por que abriria um jornal, se pudesse me manter informado por correntes de e-mail? Em 2011, cretinos ainda acreditam que a Coca-Cola é uma conspiração para produzir câncer! Claro que Coca-cola dá câncer. Tudo da câncer!
O nível de relativismo é tão impressionante na internet! Seriamente, quase a totalidade das pessoas acham que a opinião delas têm algum valor. Mas não tem. Rá! Se você não estudou a respeito para falar algo, sua opinião não tem relevância. Over. Se você estudou, vai resguardar suas pesquisas para publicar em um ambiente sério, e não na internet. Lógico. Cretinos também bradam em nome da lógica como se alguma vez tivessem aberto um manual e compreendido uma grade de silogismos. Usam isso para tudo. Política, música, religião. Desejo a todos uma morte lenta e dolorosa.
Ninguém reflete na internet.
Nenhuma campanha iniciada na internet - salvo a marcha para Jesus e a marcha pela maconha, eventos onde o público se confunde - dura mais que algumas horas e os abaixo-assinados on line desempenham uma função social semelhante ao programa do Fausto Silva. Se você acredita em algo desse tipo, precisa abrir um livro e não dirigir a palavra para mim, a troco de ouvir algum palavrão. Simples.
O que eu faria com com publicações acadêmicas, se fosse levar em conta a posição política de qualquer bagaceiro um na internet? Por que abriria um jornal, se pudesse me manter informado por correntes de e-mail? Em 2011, cretinos ainda acreditam que a Coca-Cola é uma conspiração para produzir câncer! Claro que Coca-cola dá câncer. Tudo da câncer!
O nível de relativismo é tão impressionante na internet! Seriamente, quase a totalidade das pessoas acham que a opinião delas têm algum valor. Mas não tem. Rá! Se você não estudou a respeito para falar algo, sua opinião não tem relevância. Over. Se você estudou, vai resguardar suas pesquisas para publicar em um ambiente sério, e não na internet. Lógico. Cretinos também bradam em nome da lógica como se alguma vez tivessem aberto um manual e compreendido uma grade de silogismos. Usam isso para tudo. Política, música, religião. Desejo a todos uma morte lenta e dolorosa.
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