segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Pra frente, Brasil
Hoje é sexta-feira, 29 de outubro, 16h38min. Este é um post programado.
Como tenho certeza que conheço bem o povo brasileiro, já sei o resultado das eleições. Ganhou a mulher que é contra o aborto e não pode falar, porque sofreu terrorismo durante a campanha. Perdeu o cara que é a favor do estado mínimo e também não pode falar porque a esquerda-xiita faz terrorismo, há 30 anos, como o único modelo econômico viável.
Não interessa. Não tive cara-de-pau para votar em nenhum deles. Votar é fazer concessões. Posso conceder a respeito de políticas educacionais, economia, posso conceder também a respeito de um modelo de políticas sociais com o qual não concordo.
Não posso conceder a respeito daquilo que a humanidade tem como a maior conquista desde 1989, o estado laico e secular. Candidato que baixa a cabeça para a igreja, dá a cabeça para o símbolo da Revolução Francesa: a guilhotina.
Nessas eleições não sobrou nenhum candidato.
Escolhi a foto acima para ilustrar essa postagem e representar o retrato que deveria aparecer na urna enquanto as pessoas digitavam 13. Não deu. O cretino da imagem perdeu os direitos políticos e não pode ser candidato a nada, ainda por seis anos. Não importa. É ele quem vai governar o Brasil, a partir do dia primeiro de janeiro de 2011.
Beijo, me esquece.
Postado na editoria do Capeta:
Opinião
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