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Tradicionalmente, político acha que o eleitor é burro. Chegamos numa fase tão bisonha que a mania se espalhou e, agora, tem jornalista tendo certeza de que o público é totalmente desavisado. Compare, por exemplo a entrada do primeiro e do último texto, republicado três horas depois no mesmo blog. Nada de errada, nada de grifo ou desculpas editoriais. Adjetivos são acrescentados, verbos invertidos, até o título muda. Essa é a "nova mídia". "O diferencial". Eis um exemplo prático do jornalismo 2.0 de que tanto falam. Jornalismo carburado e batendo biela do pistão. Pelo menos, quando a imprensa era toda de papel e tinta não era possível aplicar um miguézão desses.
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