sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mão-de-obra

Não se faz campanha política sem mão-de-obra, ela pode ser paga ou não, mas é parte essencial do trabalho eleitoral.

Mas pessoas só podem vender algo que acreditam ser o melhor. Então, na hora de selecionar as pessoas para trabalhar é preciso ter esse cuidado. As pessoas precisam conhecer as propostas do seu candidato e acreditar nelas.

Cabos eleitorais precisam estar afiados e treinados e, para tal, precisam ter qualidades. Boa conversa, tranquilidade, postura e educação.

Bons cabos eleitorais percebem logo o eleitor que está suscetível a mudar o voto, ou está indeciso, perder tempo com pessoas convictas é desnecessário. E, ao mesmo tempo, bem convidativo aos que estão defendendo um candidato com a emoção.

Por isso, é bom sempre monitorar as pessoas nas ruas e orientar, mesmo aquelas que estão ali por amor.

2 comentários:

Liciane Brun disse...

Olá. Dia desses parei nesse blog e fuçei.. bastante! Confesso que comecei a ler mais ainda quando li algumas opiniões tuas acerca do Jornalismo, e o tal empasse da obrigatoriedade - ou não - do diploma pra exercício da profissão. Sei bem que blogs são espaços completamente democráticos, por isso escreves o q escreves, e aqui tb posso explanar minha opinião sobre o q li. Discordo em muitos - muitos!- pontos, a começar pela tua descrição: gostaria que me apontasse apenas UM jornal que seja o MAIS procurado e o MAIS lido(como disseste), e que NÃO tenha um redator ou editor-chefe, formado, no Brasil. Depois de tudo que li, te faço uma pergunta, Everton... se gostas tanto de praticar o Jornalismo ( e pelo que vi, gostas), por que não escolheste te aperfeiçoar nessa área, em vez de seguir a Filosofia? Pode ser uma pergunta intrometida, mas tiraria minha dúvida sobre esse "quase recalque" de alguém que defende tanto a não obrigatoriedade do diploma, gosta TANTO da área e ainda assim não segue. Lembro aqui da frase que tu mesmo transcreveste em um texto de Marcelo Soares... "o melhor jeito de se aperfeiçoar como jornalista é estudando jornalismo". Então, simples... se gosta tanto, faça. não serão necessariamente as faculdades que te aperfeiçoarão, mas tu vais te aperfeiçoar com elas, certamente. Abraço

Everton Maciel disse...

Brun,

Esse é sim um espaço que pode ser julgado como democrático. Citei textos do professor Marcelo e outros que não concordam com ele. Defendemos a não obrigatoriedade do diploma desde muito antes do caso ir parar no STF. A linha de apoio do que usamos, tentando fazer uma descrição daquilo que pensamos ser um jornalista, não foi elaborada na semana passada para alguma reunião de faculdade. É um trecho do jornal A Reforma, de Poa, datado em 1870. Já citamos o texto completo mais de uma vezes e omitimos a fonte original na linha de apoio por questões de simplicidade. Quanto a pergunta que fazes, "porque estudo filosofia?", a resposta é mais simples: estudo para não fazer esse tipo de pergunta. Estudo, porque pratico um tipo de jornalismo que me permite isso. Edito áudio, vídeo, texto e não vou desaprender a fazer isso estudando filosofia. Quando vivermos num país sério - eis um golpe de esperança, ao menos - as graduações em em CS deixarão de serem levadas em consideração e o jornalismo será feito de humanidade: filosofias, letras, histórias, pessoas.