No Brasil, pela primeira vez, em cinco anos, caiu o número de instituições que oferecem ensino superior. Vinte nove unidades deixaram de existir. A redução se deve, basicamente, a dois motivos: primeiro, fusões comerciais que tenham acontecido. Às vezes, um grupo compra outro e há realocações. Mas esse não é, com certeza, o principal fator.
Basicamente, a ampliação de vagas no ensino público – gratuito – potencializa a crise enfrentada pelo mercado das universidades privadas. Isso parece uma má notícia, mas nenhuma instituição privada com qualidade relevante desapareceu.
No ensino público, o número de vagas universitárias cresceu 5,7%, no último ano. Quem não resiste a essa ampliação são vendedores de diplomas, pilantras e golpistas de toda ordem. Hoje, sobram mais de 1,5milhão de vagas nos bancos universitários brasileiros. Lógico, 98% dessas cadeiras ociosas estão no ensino privado. Sobram vagas; faltam pagadores.
Mas essa moeda não tem apenas dois lados. As 15 mil novas vagas, criadas nas universidades federais pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - Reuni, não têm por trás uma estrutura para atender essa demanda. Faltam laboratórios, professores, salas de aula. Quem - assim como eu - é estudante de universidades federais sabe do que estou falando.
sábado, 28 de novembro de 2009
Vagas do ensino superior
Postado na editoria do Capeta:
cotidiano
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