sábado, 11 de julho de 2009

O telefone fixo acabou

O serviço de telefonia fixa acabou. Acabou nesse final de semana. A morte simbólica foi decretada. A dupla de idosos mais anti-ray tech da Terra, meus avós, comprou um par de telefones celulares. Mandou a operadora ligada ao medieval poste procurar dinheiro em outra horta. São vários os motivos: preço, conforto e, principalmente, facilidade de acesso aos celulares. A bisavó Selmira Maciel, com 74 anos, tem um aparelho com mp3 e câmera 2 mpixels. Ela passa longe de saber usar esses artefatos, mas os tem. Segundo informações da família, o bisavô Edivon Maciel, 73 anos, aprendeu a colocar nomes na lista do seu celular. Veja só... o maior progresso do mundo digital depois da criação de Larry Page e Sergey Brin. Meus avós com telefones celulares.

Outro exemplo da morte da telefônica com fio é aqui de Pelotas. Hoje mesmo, tentei encontrar o telefone comercial de algumas pizzarias da cidade. O resultado é: um fiasco. Além do guia telefônico deste ano, estar totalmente desatualizado, muitos dos telefones não respondem. "Esse número não existe", geralmente, é isso que a prestadora do serviço me informa. Espera! Não é ela mesma a editora da lista telefônica? Vou mandar meu telefone fixo pastar logo, logo.

Outra coisa sobre Pelotas. Todos os sites com a proposta de uma busca dinâmica por telefones e endereços de não servem para muita coisa. Ou você tem sorte ou não tem. Eu não tenho. Mesmo com paciência e habilidade para pesquisar, me chateio e mando todos às favas. Estão ou desatualizados ou com informações vagas. Ridículo.

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