Só leio um romance depois que ele saiu do ranking dos dez mais vendidos da Veja. Já a ficção mais barata, estilo fantástica, regada por vampiros e bruxos, eu deixo para meus amigos pós-adolescentes. Não leio nunca. Nesse fim de semana, li a “Menina que Roubava Livros” (Intrínseca, 2006), do australiano Markus Zusak. O moço requentou vários elementos históricos da infância dos próprios pais, um austríaco e uma alemã. O resultado é um arroz com feijão frio e sem sal, ambientado no clichê da Segunda Guerra Mundial. A única sacada do livro, a narradora, deixa de ser suspense logo de cara. Desrecomendo.
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