Nesta terça-feira, 12 de maio, 20h, no Teatro do Sesc Santa Rosa. No próximo domingo, 17, o show será em Pelotas.
O espetáculo musical A MARGEM, proposto pelo músico e compositor Cláudio Joner, está de olhos e cabeça bem abertos. Sai do singular, se encharca de plural e traz na intenção e na língua o encontro do português com o espanhol, do Rio Grande do Sul brasileiro com a Misiones argentina. A voz e o violão de Gastón Nakazato direciona o verbo, a percussão de Sandro Cartier o ritmo, nos riffs de Léo Chitolina – pegadas, nas teclas de Marcelo Perez, memórias!
A MARGEM é o fundão verde amarelo com o esquecimento azul e branco no meio do barro de uma terra pra lá de vermelha. A fronteira é eletroacústica, as influências diversas: de Nelson Cavaquinho a Fito Paez, de Renato Russo a Piazzola, de Luiz Carlos Borges à Paulo Vanzolin à Ramón Ayala e, o que será que os Beatles tem a ver com tudo isso?
A MARGEM começa a sua gira por Santa Rosa (12 de maio, terça), passa por Erechim (14, quinta), Passo Fundo (15, sexta), Lajeado (16, sábado) e por fim; Pelotas (17, domingo).
A labuta autoral e versões brasileiras e gringas com os pés no chão, submetem-se ao calor, muitas vezes sufocante da região, onde as cores e os timbres se confundem no mormaço. A idéia de idioma, à margem, até pode ser o portunhol, mas tem muita sonoridade e peleia cotidiana – brasileira e argentina!
Os marginais:
Gastón Nakazato: voz e violão
Cláudio Joner: baixo e vocais
Sandro Cartier: bateria e percussão
Marcelo Perez: teclado e sax
Léo Chitolina: guitarra
Facundo Nuñez : direção de arte
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