Acabo de assistir, pela TV Câmara de Pelotas, o professor e jornalista Cássio Furtado dando uma aula de democracia. A medida adotada pela xiitosfera petista para o novo vestibular é - sendo simpático - intransigente, presunçosa e vendida. A reitoria da Universidade Federal de Pelotas se rendeu a uma posição verticalizada e sem discussão social.
Agora, a UFPel servirá de laboratório para o novo vestibular proposto pelo Ministério da Educação. Isso afasta, ainda mais, a dinâmica local da instituição que receberá uma demanda ainda maior de alunos - como eu, aliás - de fora da região Sul. Não importa se o novo modelo é bom ou mau. Não há argumento algum para se mudar as regras do jogo com a bola dentro da pequena área. O próximo vestibular - já com as novas regras - será em seis meses. Como ficam os alunos que se prepram há meses, em alguns casos anos, para um modelo suplantado?
A indignação do professor Cássio é procedente. O xtibular é método feudal? Sem dúvida. Dá prioridade a um conhecimento mecânico e sem projeção de análise intelectual dos alunos? Com certeza. Mas submeter toda uma instituição a um novo modelo ainda desconhecido em troca de meia dúzia de cobres vindos do Reuni é uma decisão típica de um dinossauro.
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