quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Trote é coisa de mané

Sem vergonha na cara, copiei e colei toda a postagem do "Novo em Folha", editado pela Ana Estela de Sousa Pinto. A campanha é antiga, mas vive nas nossas gavetas. Apenas lembramos do assunto quando algo grave acontece em torno do tema: os nefastos trotes universitários.

Lembro-me que, quando fui fazer minha matrícula na Universidade Federal de Pelotas, respondi para um colega alguns semestres a minha frente: "Bicho é a tua véia! Vai torrar o saco de outro". Não fui expulso da universidade, nem dos grupos de colegas por causa disso. Muito pelo contrário: fiz mais amigos que muitos "integrados".

Escreve a Estela:

Calouro entra em coma alcoólico após trote violento em Leme (SP)

Esse tipo de absurdo só vai mudar quando todo mundo que tem bom senso deixar de fingir que está tudo bem.

"Todo mundo" inclui:

* quem não pratica trote, mas também não faz nada contra quem não quer sofrer trote, mas se submete por medo (só para lembrar, é preciso dois para dançar o tango)

* os diretores das universidades, que fingem que está acontecendo só da porta pra fora e, assim, não tem nada a ver com eles

Forçar alguém a fazer qualquer coisa é violência.

Andar em bandos pelo meio da rua, mesmo que voluntariamente, é irresponsabilidade com a própria vida e a dos outros.

Há milhares de outras coisas legais pra fazer, e nem precisam ser úteis. Pode ser simplesmente ir pro bar ou pra balada e dançar o dia e a noite todos.

DIGA NÃO AO TROTE VOCÊ TAMBÉM.

PARABÉNS, MACKENZIE

Para animar a gente: as coisas podem melhorar.

Quem passa perto do Mackenzie sabe que, neste ano, a barbárie foi mínima.

Muito legal. Parabéns!!!

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