Everton Maciel, de Pelotas
Poxa, vida. Se essa semana precisasse ser resumida em uma frase, eu diria: o começo do fim. Fatalismo barato? Pode ser. Mas é incrível tudo que aconteceu nesses primeiros 15 dias do ano de 2009.
Em Santa Rosa, "desgraça" é palavra pequena. Em um caso sem precedentes, quatro pessoas foram executadas. Felizmente, a Polícia Civil anunciou a prisão de dois suspeitos. Vamos aguardar para ver como o caso se desenvolve. No interior, os crimes contra a vida acabam tendo atenção especial. Ainda mais num caso premeditado, raro. Geralmente, as pessoas, aqui, agem pela emoção, e matam da mesma forma: movidos pelo impulso. Esse foi um caso atípico, histórico para a pacata cidade de Santa Rosa.
Na outra ponta da minha vida, está Pelotas. Como as férias da faculdade me afastam da cidade, tudo que me resta é tentar interpretar a distância aquilo que pode ser o maior luto dos quase 200 anos da terceira maior cidade do Estado. Pelotas passou por períodos críticos, no aspecto econômico, agora vive um luto tão intenso quanto o fanatismo da maior torcida do interior do Estado. O ônibus que transportava da delegação do Brasil de Pelotas capotou. Hoje, junto com aquelas três pessoas, foram sepultados milhares de corações.
Não vou nem comentar o incidente envolvendo o piloto que virou herói e salvou a vida de 135 pessoas. Os pensamentos afastam o fôlego. Vamos ver se o ano “acaba” por aqui mesmo.
Um comentário:
Muito bom memso, fazer a relação.
O Piloto que salva e o outro que...
O chato do luto é lembrar que não foi pelo destare ou pelas pessoas que morreram. É porque eram jogadores. Tinha que ser no Brasil mesmo, se morresem 10 em outro onibus não stamos nem ai pra eles.
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