Com informações do Daily Mail
Casal britânico terá o primeiro bebê geneticamente selecionado para ser livre do gene que pode causar câncer de mama. O futuro pai carrega o gene do câncer, três gerações de mulheres de sua família manifestaram a doença. Se o bebê fosse uma menina, ela teria de 50 a 80 % de chances de desenvolver esse tipo de câncer.
Os médicos verificaram e selecionaram os embriões do casal, que pretende permanecer anônimo, e implantaram na mulher somente os que estavam livres desse gene. A técnica pode ser uma boa solução para casais que carregam genes de doenças graves e pretendem ter filhos saudáveis.
Na realidade, mais de mil bebês já nasceram por meio dessa terapia, realizadas em oito centros na Grã-Bretanha. Alguns dos genes eliminados foram o causador da fibrose cística e o da doença de Huntington. Mas esse caso é o primeiro que recebeu uma licença do Human Fertilisation and Embryology Authority (o órgão regulador de fertilidade do país).
Uma autorização desse órgão pode indicar maior aceitação de terapias de selecção e modificação genética, o que, para os mais pessimistas, pode gerar até uma espécie de seleção artificial (parecida com a idéia darwinista de seleção natural, mas a escolha de seres vivos ou características específicas seria feita pelos critérios do próprio ser humano). A Igreja Católica já se manifestou contra porque muitos embriões viáveis são descartados.
A eugenia é uma preocupação antiga do Capeta. Vamos aguardar. Em pouco tempo, teremos manipulações genéticas positivas: adjetivando "qualidades" aos indivíduos.
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