Everton Maciel, de Pelotas
A amiga Dana Pestano faturou recentemente um concurso, com o tema "filha", promovido no Orkut. O texto foi o seguinte:
Ironias a parte...
Afilhados da indigestão amarga, da desnecessária ruptura ao fim do orgasmo, procuradores do descaso e impulsores dispensáveis da ideologia ordinária, deixai em paz a filha ingrata, aturdida e descabida desse círculo em que a viciaste, desprezai sua impaciência e completude, deixai que seja ainda, por muito mais tempo, minha criança, por demais protegida, escondida e resguardada do mundo dentro de mim, evitando o despejo, o jorrar de minha cria secreta ao mundo, que não a quer e que ela não aceita, que fique, sedimentada e aprisionada no fundo de nós, a liberdade.
Apesar de ser visível que o moderador do concurso fez um excelente trabalho, é difícil de analisar. Trata-se de uma frase única. Não tenho capacidade para isso e prefiro não dizer bobagens. Não sei conceituar um conceito artístico de verdade. Só sei que gosto. Quem sabe o Juca me ajude nessa.
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