Tio Sid Pestano
É triste quando só se tem palavras
Uma dormência assume meu corpo
Não são todos a quem se pode dar carinho
Nem todas as coisas são ditas através do carinho
Palavras já são outono
Resta apenas a solidão dos próprios pensamentos:
intrinsecamente ininteligíveis
como a terra onde a chuva muito molhou
Afundado em meu próprio ser
me alimento de uma vida já escassa
a procura de um único sonho
De um único sorriso
De uma melodia que já se foi
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