quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Barulho sobre rodas

Everton Maciel, de Pelotas

A publicidade feita pelos dinossauros que bradam os preços de fraldas descartáveis e DVD’s Player em frente aos estabelecimentos comerciais de Pelotas diminuiu. (Já havíamos escrito sobre isso aqui no Capeta)

Mas o problema não desapareceu, apenas mudou de lugar. Aliás, mudou e continua mudando a todo instante: circula pelos carros de som que anunciam candidatos à prefeitura e câmara de vereadores.

O incômodo é grande, os decibéis são elevados e o mau-gosto dos jingles é algo típico do brasileiro. Mas tudo isso seria fácil de abstrair se não fosse por outros dois detalhes: lugares inapropriados para o barulho e horários inconvenientes.

Está difícil até de estudar. Hoje mesmo, um professor teve que interromper a aula duas vezes na faculdade de Filosofia da UFPel.

Todo mundo reclama. Não adianta nada. Se a população tivesse mais de dois neurônios, boicotaria os quem comete abusos na hora do marketing. Mas não dá para esperar tanto.

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