sábado, 12 de julho de 2008

Regulamentar ou desregulamentar: eis a questão...

Texto do jornalista e webdesigner Fernando Saling, do Sítio Eletônico, citando o Capeta.

Não vou entrar na discussão de sindicalismo, pois não conheço o conceito asuficientemente para escrever profundamente. Então, não afundo.

No Blog do Capeta existem artigos, matérias, reportagens sobre osindicalismo ou, mais especificamente, a regulamentação da profissão dejornalista.

Há mais de nove anos, brinco de jornalismo. Antes mesmo do LeiteQuente.com, já escrevi algumas coisas em "página pessoal" no GeoCities, que hoje sedivide em muitas outras categorias, como blog, orkut, fotolog. Escrevo denominando "categorias" apenas para criticar os marketeiros da web 2.0.

Minha profissão, analista de sistemas, não é regulamentada, assim como deprogramador, analista de negócios, webmaster, webdesigner e outras quesurgiram e surgirão.

Bem, não li atentamente os textos do Blog do Capeta, e dos que li, não vimenção aos analistas de sistemas, que penso serem algo muito próximos deengenheiros. Não por muitos da área de informática, principalmente em seusprimórdios, terem vindo da engenharia, mas por ser algo técnico. Poderiacomparar com psicólogos, pois, um informata deve conversar (e entender) seupróximo (cliente, usuário) para criar um sistema, site ou o quer que seja omais próximo do seu desejo, é claro, com conselhos e argumentos de soluçõesmelhores ou piores e etc.

Anos atrás, acompanhava as discussões sobre a regulamentação da profissão naárea de informática. Ambos os lados, contra e a favor, tinham seusargumentos:

- Se alguém faz um sistema ruim, quem vai fiscalizar?

- Médico que erra o Conselho pune. Será!?

- Se um prédio cair tem engenheiro responsável. E quantos prédiosconstruídos por pedreiros não caíram?

- Quantos curam sem serem médicos?

- Quantos programadores autodidatas fazem sistemas que funcionam, enquantograduados em informática não sabem programar?Acredito ser uma discussão sem fim.

E jornalistas, então?

Certas reportagens parecem ser claramente com falta de técnicas ou seriamcuidados politicamente incorretos.

Não seria o caso de um conselho ou sindicato fiscalizar aquelas novelas docaso da menina Isabela? Ou nos últimos dias os prende e solta da operação Satiagraha da Polícia Federal?

Talvez o próprio mercado devesse regular.

Hum, pena que isto demooooooora... quer dizer, se alguém é ruim no quefaz, será descartado. Se for mais "ruim" ainda, seguirá por mais tempo nasua malandragem. Se não houver concorrente, vai em frente.

Chega!

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