O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quinta-feira que vai nacionalizar a unidade do banco Santander no país, depois de não autorizar uma tentativa de compra por um investidor local. O anúncio é uma resposta a um imbróglio iniciado em junho, quando as ações da instituição financeira dispararam com rumores de um acordo de venda. À época, o Santander desmentiu tal acerto.
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O anúncio da nacionalização é o mais novo passo da Venezuela rumo ao "socialismo do século XXI" defendido por Chávez. Desde o ano passado, o governo venezuelano vem assumindo fatias grandes da economia, incluindo projetos na área de petróleo, telecomunicações, eletricidade e cimento.
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Nesta quinta, o caudilho declarou que iniciará imediatamente o processo de negociação para determinar o preço justo para a compensação de sua tomada do banco. O Santander possui cerca de 96% do Banco de Venezuela, o terceiro maior do país em termos de depósitos e o quarto em termos de carteira de crédito, segundo cifras de maio da firma privada Softline.
Em 1994, o estado nacionalizou o banco em meio a uma aguda crise financeira,. Em dezembro de 1996, porém, a instituição foi leiloada. O grupo Santander comprou na ocasião 93,38% das ações do banco, por 351,5 milhões de dólares.
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