Elton Schimo, de Santa Rosa
Acabo de voltar de Porto Alegre e o que mais fiz por lá foi peregrinar nos sebos de vinis. A boa notícia é que os sebos de livros e revistas - que aumentam em progressão geométrica - estão agregando vinis (e cds) em sua já variada oferta de caquedos culturais relegados pelo mercado formal de consumo globalizado (ufa...).
Sorte dos elementos jurássicos que teimam em consumir as pontas uma vez diamantadas de suas agulhas com todo tipo de sonoridade que o mercado musical cuspiu por estas plagas nestes últimos 50 anos... e que tenham tempo e saco para fuxicar os invariavelmente empoeirados muquifos onde repousam centenas de LPs destroçados das Marias da Graça Meneghel, infindáveis novelas globais, antigos medalhões da mpb, dos mais diversos festivalecos nativistas e muitíssima porcaria norte-americana que sempre nos despejaram goela abaixo, para capturar algum Willie Nelson, Paco de Lucia, Gal ou Simone anos 70, Happy Mondays, Elis, Living Colour ou Kleiton & Kledir perdidos em meio ao furdunço.
Voltei com 31 bolachas, bem variadas, claro. Não me dignei a pagar mais de 2 pilas por peça. Alguns saíram a um real, outros a 50 centavos. Menos mal.
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