Everton Maciel, de Pelotas
A região Sul do Estado precisa intensificar ainda mais a pressão em cima do Governo Federal para que a duplicação da BR-392 saia do papel. Dia após dia, a rodovia que liga Pelotas a Rio Grande tem seu fluxo de veículos (especialmente de cargas) aumentando.
No Brasil, os acidentes, infelizmente, são os exemplos mais trágicos de um sistema rodoviário totalmente convulsionado. Na noite desta segunda-feira, 17, no trecho próximo ao km 14, sete caminhões se envolveram em um engavetamento por volta das 21 horas. Jesus Valaniro Brochado, 49 anos, morreu no acidente. Pelo menos outras sete pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital de Rio Grande.
Segundo informações da Rádio Gaúcha, uma equipe do Corpo de Bombeiros trabalhava para conter um incêndio em uma área rural próxima à rodovia, quando o fogo se alastrou e a fumaça começou a encobrir a visão dos motoristas. A Polícia Rodoviária Federal de Rio Grande também foi acionada. O engavetamento começou sobre a Ponte Preta, localizada entre o Superporto de Rio Grande e o trevo com a RS-734, que liga o centro da cidade à praia do Cassino. Um veículo de passeio teria freado ao se defrontar com a fumaça. Os caminhões, que vinham atrás, não teriam tido tempo de parar. Como alguns veículos bateram nas traseiras de outros e ficaram completamente destruídos, foi necessário serrar ferragens e separá-las com ajuda de guinchos para verificar se havia ocupantes presos.
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Em uma entrevista concedida à Rádio Universidade de Pelotas, ouvi um deputado federal dando uma “excelente” sugestão. Devemos, ao invés de pressionar o governo, cair de pau em cima da concessionária que administra a rodovia. Claro, como se a concessão caísse do céu no colo dos larápios que cobram pedágio e o Governo Federal não tivesse nada com isso!
Dá vontade de cantar aquela musiquinha que está fazendo sucesso no YouTube: “vai tomá no...”
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