sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Corrupção e convívio social.

Diariamente ouvimos os meios de comunicação despejando turbilhões de fatos e informações sobre isso. Passam a imagem que estamos ilhados do resto do mundo, afogados nessa sujeira. Realmente parece que nesse chão tupiniquim a roubalheira não tem limites.
Todavia, a corrupção não é um privilégio nosso. A corrupção faz parte da natureza humana. Todos nós, pelo menos alguma vez na vida, já se deixou corromper. Seja em uma fila de banco ou em um pequeno favor que prestamos a determinado amigo com vistas no futuro. Talvez isso possa parecer insignificante, entretanto, identifica bem o comportamento humano.
É natural sermos movidos por interesses, isso é o que nos faz superar os obstáculos da vida. O grande problema em questão não é ser corrupto, e sim o quanto se é corrupto. Quando nossos interesses são desmedidos, geram problemas e transtornos ao social. Isso deve ser combatido. Todavia, o grande responsável por essa batalha é o grupo social, é a sociedade que deve prezar por sua integridade.
Porém essa, por sua vez, fica alienada por seus interesses, não fazendo um bom uso do seu poder na hora certa. Deixando sempre o interesse maior, do grupo social, de lado. Enquanto não agirmos, e não pensarmos de maneira efetivamente social, ficaremos submetidos àquelas pessoas que têm seus interesses pessoais desmedidos. Assim o grupo social vai estar sempre de lado.

Júnior Grings

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