sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Médicos: para quê te quero?

Vou dizer porque médicos cubanos não me preocupam: porque não é problema meu. Não é problema de ninguém que não seja médico. É uma briga corporativa transformada em ranço ideológico. Não vai mudar nada. Não vai melhorar e não vai piorar a saúde desse pardieiro. Haverá pautas em jornais mostrando melhoras e outras pautas mostrando piora no atendimento. Haverá deserções de médicos que querem fugir do regime castrista. Haverá corrupção no meio do caminho do soldo dos profissionais: o governo brasileiro pagará R$ 10 mil por cada médico e a maior parte da grana vai para o governo cubano financiar sua maluquice histórica.

Assim como um paciente pode procurar um quiroprata ou um terapeuta holístico, ele pode procurar um médico cubano, argentino, queniano e, até, um brasileiro. Fosse médico sinônimo de saúde, fosse professor sinônimo de educação, juiz sinônimo de justiça e cientista sinônimo de desenvolvimento científico, eu pensaria diferente. Mas, é preciso ser ideólogo ou completamente estúpido, para encontrar referências diretas entre esses adjetivos e suas respectivas funções sociais.

Se eu pudesse dar um conselho, seria: esqueçam os médicos cubanos. Esqueçam os médicos brasileiros, haitianos, franceses. É o tipo de profissional mais valorizado por causa das séries de TV do que da importância. Se a vinda de cubanos servir para tornar o mercado dos médicos mais competitivo: ótimo. Se isso servir para lavar dinheiro público, e servirá: pau neles.

Como tudo na vida, escolher um lado antecipadamente é um coisa digna de italianos procurando guerra.

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