

A onda hipster que nos afrescalhou de vez, trouxe a maldita moda dos moustages. Junto com os bigodes de carroceiros vieram camisas ridículas e calças coladinhas. É algo digno de um circo urbano, onde os palhaços e os animais se confundem.
Nessa cena idiota, os bigodes são personagens ilustres. Eles ornamentam o submundo de cultuadores de bandas desconhecidas da Groenlândia e, no fim das contas, fica muito difícil de separar um moço supostamente muito inteligente de um cobrador de ônibus. A popularização do desapego financeiro, especialmente entre os que têm grana, claro, tornou bonita essa ideia de parecer pobre, andar de bicicleta e procurar restaurantes que sirvam comida nordestina no meio do Paraná. Pouco me importa. Eis a diferença entre um bigode e um carroceiro. Não vou nem fazer legenda para as fotos. Se você não souber identificar o personagem homem e o personagem hipster (ou porteiro de condomínio, não sei. Peguei uma foto aleatória), provavelmente você também não tenha lá muito senso de ridículo. A diferença é visível.
Bom senso e caldo de galinha não matam ninguém.
Sem mais, meritíssimo.
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