terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Dama de Ferro

Júnior Grings - Brasília

Fui ao cinema ontem, dia 21, para ver o "A Dama de Ferro". Não gosto muito de estereótipos. Segundo a ficha, o filme é uma espécie de drama biográfico. Entretanto, como tentaram fazer um filme dramático e biográfico, ao mesmo tempo, não conseguiram fazer nem um, nem outro.

O filme fala sobre a vida da ex-primeira ministra da Inglaterra Margaret Thatcher, que ficou no cargo por 11 anos e alguns meses. Precisamente, mostra a velhice de Thatcher com recortes da sua vida e trajetória. Ficou interessante, uma justa homenagem, sem perder a crítica. O filme não entra a fundo na história. Ainda bem, pelas turbulências políticas que passam, seguramente tem mais capítulos para esconder do que para mostrar. Ponto para a produção do longa.

O ar de filme caseiro, enquanto ela está no dia-a-dia da velhice, deixa o filme como uma janela na realidade. Ponto para a fotografia. Agora o ponto alto do filme é a atuação da atriz Meryl Streep. Não é a toa que ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz e foi indicada para o Oscar 2012 pela atuação filme.



Vale à pena assistir, apesar de não ser tudo aquilo. Pelo menos não peca por faltas, nem excessos. Nossos hermanos argentinos não gostaram muito da parte sobre a guerra das Malvinas. Todavia, o foco no filme não foi esse.

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