quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coisas

Então, tá, né. Enquanto minha gangorra depressiva me mantém a alguns metros do chão, aproveito a brisa aqui de cima. Tenho lido muito sobre ceticismo, empirismo e utilitarismo. Para cada 100páginas de leitura analítica, 100páginas de lixo cultural. Acho que preciso repensar minha balança. Meu cérebro pipoca. Hoje não fiz nada a não ser ler lixo. Estou lendo o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, do Leandro Narloch (ed. Leya). Não é ruim; nem bom. Toda tentativa de desmantelar patriotismos e bairrismos é sempre bem-vinda. No entanto, essas chantagens psicológicas provincianas não são artifícios exclusivos do charlatanismo brasileiro. Funciona bem em várias partes do mundo.

Mesmo assim, recomendo o livro. Recomendo também a todos os moradores do Rio Grande do Sul que criem vergonha na cara e não passem o mês de setembro fantasiados com bombachas celebrando uma revolução fracassada.

Sem mais, meritíssimo.

Um comentário:

Adriana Roos disse...

Já leu A ARte da Guerra?
Minha amiga esta lendo e tem falado muito sobre o quanto esse livro é bom e esclarecedor.
Não sou do Rio Grande, mas le digo uma coisa: fracassada ou não a revolução foi por ideais. Ideais que todo riograndense teve no passado e ainda tem neste presente: liberdade.
Respeito.
Tudo disvirtuou em política, em fracasso ou sucesso, em persistir ou nao numa guerra que se sabia perdida. Mas houve um levante, que naquele tempo foi mais do que necessario. Prolongou-se demais é fato, mas foi por ideais nobres !