sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2001, afinal

Esse ano de 2011 vai ser meio chatinho. Será meu primeiro ano de graduado em alguma coisa. Já tenho direito a prisão especial? Ainda existe isso!? Se existe, não deveria. No mundo algumas pessoas operam assim: com o cérebro. Ou seja, não submetem sua razão aos seus interesses. Somos casos raros.

Uma vez conheci um estudante de direito lá da Federal de Pelotas. Ele achava um absurdo que o pai dele, mesmo tendo condições financeiras, não pagasse um centavo pelo estudo universitário do filho. Os outros colegas ouvem uma opinião dessas boquiabertos. Para um reacinário, tradicional as pessoas estão competindo igualmente pelas vagas universitárias. "Somos todos iguais", mentem. Se realmente as pessoas fossem iguais, eles não seriam idiotas.

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Nesse ano de 2011, ainda o diploma universitário de jornalismo vai ser pauta no sites de alguns sindicatos. Só lá. O assunto está encerrado. Mesmo que o Congresso, pai do protecionismo tupiniquim, legitime o pedaço de papel, nada vai significar. O Supremo já varreu o lixo.

Ainda em 2011, o ensino de xurnalismo vai continuar caduco. Enquanto, os sindicatos mentem que defendem os interesses dos profissionais, as escolas de comunicação mentem quem ensinam. Os diplomados, na média, não terão a grandeza do meu amigo lá do direito. Afinal, estamos em 2011, não em um mundo novo.

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