Parece mentira, mas é hoje! A exigência do diploma específico para o exercício da nossa profissão cairá, nas mãos do STF. Isso acontecerá por vários motivos. Primeiro: continuar comparando jornalismo com as profissões técnicas (odonto, medicina, engenharia, etc) é falta de sobriedade. Ainda: jornalismo não é ciência (humana ou técnica), arte ou filosofia. Portanto, sequer merece estar dentro da universidade - pelo menos no nível da graduação. Quem sabe, uma especialização seja algo menos absurdo?
Só pra lembrar: não existe um diploma de jornalista (como existe diploma de "médico", "dentista", "engenheiro"...). O que temos é um diploma de “bacharel em comunicação social - habilitação: jornalismo”. Isso significa o seguinte: o diploma de “bacharel em filosofia” não me torna um filósofo. O de “sociologia” não me torna um sociólogo, e assim por diante.
A existência da graduação merece ser contestada, mas o diploma específico é um absurdo que só pode ser “legitimado” com interesses protecionistas e sindicais.
Eis aqui toda nossa campanha contra o pensamento que vem das trevas
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