sábado, 13 de dezembro de 2008

Zippo: a simpatia que veio da Segunda Guerra

Everton Maciel, de Pelotas

Todo fumante conhece um. Eles foram projetados na década de 30 e os primeiros lotes eram de distribuição exclusiva para os Exércitos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Até hoje, são mais que um artefato de uso doméstico. Os isqueiros Zippo carregam consigo a fama de resistirem a qualquer tipo de clima, mesmo os “mais fortes ventos”.

O mercado também fez sua parte. Os isqueiros projetados na Pensilvânia pela Companhia de Manufaturas Zippo podem custar entre UU$13 e UU$3mil. Desde a fundação da empresa por George G. Blaisdell, um Zippo original tem "garantia eterna". Não importa quando saiu da fábrica ou quantos donos teve, se um isqueiro Zippo deixar de funcionar, a fábrica garante a troca. Apenas as danificações externas não fazem parte da garantia. Segundo a própria empresa, desde a fundação (1932) até hoje, apenas, 122 Zippos voltaram.

Definitivamente, muitos projetos da engenharia bélica foram adaptados com sucesso à vida cotidiana. Tratores esteiras, monitores de TVs ou mesmo a rádio transmissão são descobertas muito úteis para nosso dia-a-dia. No entanto, um isqueiro com pouco mais de 50 gramas consegue ser o campeão quando o assunto é charme. Nada é tão simpático quando o clic da tampinha metálica de um Zippo.


Um isqueiro Zippo pode ser recarregável com fluído de isqueiro (hidrocarboneto isoparafínico sintético). Alguns modelos novos, chamados de Zipos MPL Multiuso, têm a estrutura selada e recebem gás butano.


Essa rapaziada usa o Zippo para fazer malabarismo. Veja o vídeo:


2 comentários:

Matheus disse...

Muito bom o texto! Realmente, nada é mais charmoso que o "click" da tampa de um zippo original. O interessante é que o "do Paraguai", por mais parecido que seja com o original, nunca fará o barulinho! hehe

Anônimo disse...

Realmente. Ganhei um e já corei mais 3 depois. Minha última aquisição foi esse : http://www.gerilu.com.br/isqueiro-zippo-211-classic-pedra-metalica

Ótimo texto!