quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Repórter do Diário Popular mente para defender o próprio emprego

Jr. Grings, de Horizontina

O jornal Diário Popular, de Pelotas, desta quinta-feira, acorda a sociedade com uma mentira. Segundo matéria assinada pela "jornalista" Camila Almeida, a "Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e o Sindicato dos Jornalistas promoverem manifestação em defesa da não-desregulamentação profissional". O material trata-se de uma mentira capciosa e deslavada. O que o Supremo Tribunal Federal julgará hoje é a extinção da obrigatoriedade de formação específica em Comunicação Social, habilitação Jornalismo, para exercício da profissão. Acompanhe o processo.

A matéria, totalmente parcial, ouve só o lado dos sindicalistas e acadêmicos, afirmando que, segundo um representante do Diretório Acadêmico do curso da UCPel, “é uma contradição não haver essa exigência. O que será das faculdades, sindicatos e federações relacionadas ao Jornalismo” (sic). Realmente, o “melhor” argumento parece ser o protecionismo barato.

Mais uma mentira plantada pelo meio sindical é publicada sem questionamento algum pela repórter do Diário Popular: “o delegado sindical Carlos Machado destacou que, se aprovado o recurso, todas as profissões poderão ser questionadas. Os sindicatos e federações deixarão de existir”. Obviamente essa balela não procede e, se procedesse, a sociedade sairia ganhando.

No final do dia, toda essa bobagem acabará e o jornalismo voltará a ser a profissão que Gabriel García Márquez conheceu um dia.

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