Alta demanda populacional deixa aluguéis mais caros em Lucas do Rio Verde
Grande procura vai de encontro à baixa oferta de imóveis fazendo com que novos moradores enfrentem maratona na hora de procurar um lugar para morar
Lucas do Rio Verde é hoje sede do maior frigorífico de aves e suínos da América Latina. Em volta da cidade surgem outras indústrias que abastecem o ramo, cresce o comércio e conseqüentemente atrai muita mão-de-obra. Nessa direção, caminha o município, que está em fase de crescimento. No entanto, o aumento da população estabelece um panorama diferenciado para um novo mercado: o imobiliário. “A demanda, ou a procura de imóveis é muito grande sendo que a oferta é pequena, fazendo com que o preço dos imóveis seja muito elevado para uma cidade com 40 mil habitantes”, analisa o corretor imobiliário Silvano André Gleser.
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A média do aluguel em Lucas é de R$ 600. “Essa é uma média de cidades grandes”, destaca Silvano. Ele também afirmou que “enquanto a cidade continuar em crescimento e forem surgindo indústrias, trazendo mais gente, os preços dos aluguéis continuarão altos. Isso deve se manter durante dois ou três anos. Lucas sofre, hoje, o que o município de Sorriso passou há cinco anos atrás”, alega Silvano. Na imobiliária em que trabalha, a procura por dia de locação é de 10 a 15 pessoas, sendo que no momento, segundo Silvano, não há nenhum imóvel disponível. E para a venda a procura é de cinco a 10 pessoas diariamente, “e os imóveis disponíveis são caros”. Cerca de 90% dos locadores ficam em média seis meses em um imóvel. Como no caso da esteticista Francieli Martinazzo, que veio da cidade de Toledo, no Paraná, e atualmente mora no Bairro Bandeirantes. Ela também teve dificuldades para achar uma casa e agora está procurando “uma nova e maior, porque faço minha clínica de estética onde moro daí preciso de mais espaço”, relatou.
Loteamentos
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De olho nas necessidades do mercado
Outra realidade de Lucas do Rio Verde é a de moradores, atentos às necessidades desse nicho, aproveitam a grande demanda do mercado imobiliário e a baixa oferta para aumentar a renda familiar. É o caso de Denise Albrecht Furini e sua família que dividiu sua própria casa em cinco pequenas kitnet´s. “Estamos aqui há dez anos e, quando começamos a construir esta casa, fizemos um financiamento. Para ajudar a pagar o financiamento construímos umas peças a mais e a transformamos em kitnet´s”, demostra Denise.
3 comentários:
gostei da reportagem, esclareceu pra mim, um pouco da situação de aluguel que se encontra Lucas do Rio Verde. Estou pretendendo ir trabalhar lá na Sadia, e estou preocupado com a parte de aluguel.
Mais gostaria de saber qundo foi esta reportagem?
Essa matéria foi confeccionada na mesma semana em que foi publicada: quinta-feira, 19 de Junho de 2008
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