quarta-feira, 16 de abril de 2008

Voltando ao assunto

Everton Maciel

Na chamada "mídia alternativa", volta à pauta a discussão sobre as renovações das concessões dos veículos de comunicação tradicionais. Vários grupos têm sido atingidos direta e indiretamente por freqüentes protestos. Em geral, as manifestações são movimentadas por integrantes da esquerda cega, radical e, conseqüentemente, desempregada.

Seguinte: eu garanto que a imparcialidade plena é um objeto inatingível. Garanto, além disso, que a parcialidade é melhor quando afaga o meu clã. É assim, e sempre será.

No entanto, por sorte, no nosso Estado, não temos grandes veículos diretamente nas mãos de forças políticas, como acontece em quase todo Nordeste brasileiro, até hoje. Mesmo com as últimas movimentações de aquisições de veículos por representantes religiosos, nada de mais expressivo e problemático aconteceu até agora. Os interesses econômicos influenciam, e continuaram influenciando, as redações, mas, para o leitor mais esclarecido, isso não é um problema, já que a medida dessa influência não é escandalosa.

Escandaloso, sim, é o fundamentalismo. Com isso devemos nos preocupar. É o caso da posição do jornalista Luiz Carlos Azenha, que já foi elogiado mais de uma vez neste blog. Agora, Azenha, sem critério argumentativo algum, resolveu atacar o Grupo RBS. Leia aqui.

Dica do Capeta: leiam tudo, até bula de remédio, e ninguém poderá influenciar o pensamento de ninguém.

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