Everton Maciel
Hoje, um assunto bastante polêmico: a suposta concentração elevada de homossexuais em Pelotas. Até agora, vinha tentando evitar esse assunto para não causar estardalhaço ou ofender alguém. Não me preocupo em afrontar os homossexuais. Sei que minha honestidade intelectual não me permitiria um absurdo desses. Minha mente aberta jamais permitira que eu insultasse um homossexual. Preocupo-me com outra coisa: como tratar do assunto sem ultrajar os quadrúpedes preconceituosos que vêem o homossexualismo como uma doença contagiosa. Aliás, eles merecem ficar sem insultos?
Antes de vir para cá, ouvi muitas piadas dos “machos” preconceituosos de Santa Rosa sobre alguma potencial alteração na minha identidade sexual. Como o forte vento, que sopra durante todo o dia em Pelotas, não parece ter me afetado até agora, me sito mais a vontade para falar sobre o assunto. Comparando com Santa Rosa, não me parece haver mais homossexuais na cidade de Pelotas. Mas a “categoria” realmente é mais organizada aqui.
Em Pelotas, eles participam do carnaval de rua, organizam associações, sindicatos e, inclusive, possuem colunistas especializados nos jornais. Ponto para a organização dos pelotenses. Um sinal de evolução que derruba a barreira do preconceito burro.
Um comentário:
uma das posições mais sensatas sobre o assunto. Pelotas é uma cidade como qualquer outra, na qual tem todo tipo de gente, ponto final.
E a questão que reside no senso comum desde que o mundo é mundo: o que você mais quer na vida? E a resposta de 99,999% da população: Ser Feliz! As atitudes quando tomadas de acordo com a vontade e a atração sexual de cada um, devem ser respeitadas, pois são uma busca normal pela alegria de se relacionar com o outro seja ele do mesmo sexo ou não.
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