Júnior Grings
Há poucos dias atrás, enquanto dois amigos conversavam sobre a justiça brasileira, eu ouvia atentamente. Observei que a indignação com a impunidade de alguns políticos era notória, eles não conseguiam achar explicação lógica para alguns fatos e escândalos que estavam ganhando a mídia naqueles dias. Em um determinado momento, notaram meu silêncio e me indagaram sobre o assunto. Titubeei por um momento, mas, enfim, por mais assombrosa que fosse minha resposta eu não poderia fugir dela.
Não queria absolver ninguém, tampouco estava menos indignado, todavia não poderia atirar pedras na justiça da mesma maneira, pelo menos, não no mesmo ponto-de-vista. Antes que a justiça seja omissa que injusta. A justiça não pode errar, ou cometer injustiças, é melhor deixar de punir cem culpados, do que punir um inocente. E é justamente assim que vemos o Poder Judiciário lidar com todas as acusações que pairam sobre os políticos da república.
A minha indignação, é justamente por essa ótica, quando não se trata de pessoas com certa notoriedade, parece que a justiça não tem essa mesma preocupação. Em boa parte das vezes, o judiciário parece não conter o ímpeto de fazer justiça, e acaba em alguns casos cometendo erros. E como muitas dessas pessoas não têm seu caso com certa ênfase pública, fica por isso mesmo.
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